O novo castelo da Disney, no parque temático de Hong Kong, quer celebrar a diversidade, homenageando não apenas uma das suas princesas, mas várias.
Walt Disney morreu há 55 anos e, desde então, muita coisa mudou. Além dos tantos lucros conquistados e do aparecimento de novas personagens, destaca-se também a promoção de novos valores, entre os quais a diversidade.
Prova disso mesmo, segundo conta a cadeia televisiva CNN, é o Castelo dos Sonhos Mágicos recentemente construído na Disneyland de Hong Kong, que teve em conta muitas das personagens femininas dos filmes.
Ao contrário dos tradicionais castelos da Cinderela e da Bela Adormecida, que foram inspirados no Castelo de Neuschwanstein, na Alemanha, este novo castelo representa não apenas uma, mas mais de uma dezena de ‘princesas’ da Disney.
De acordo com a estação norte-americana, a nova estrutura foi construída no já existente Castelo da Bela Adormecida, peça central do parque temático de Hong Kong desde a sua inauguração, em 2005. Como tal, a princesa Aurora ainda continua a ter um lugar especial no novo castelo.
A diferença, no entanto, é que as restantes 12 torres do edifício também prestam a sua homenagem a outras personagens como, por exemplo, a guerreira Mulan e a índia nativa americana Pocahontas.
A diversidade também se reflete na própria arquitetura pois, além das tradicionais torres inspiradas no palácio alemão, o castelo apresenta cúpulas rosas e douradas, que fazem lembrar outros cantos do mundo.
“Estamos a tentar chegar a diferentes partes do mundo, por isso não podemos focar-nos apenas num grupo, numa princesa ou num local”, disse Hilcia Pena, arquiteta sénior da Walt Disney Imagineering (WDI).
“As nossas histórias continuam a crescer e continuamos a aprender mais coisas sobre as diferentes culturas à volta do globo. Então, como é que colocamos isso nos edifícios e nas histórias que tentamos contar?”, questionou.
No interior do castelo também é possível encontrar estátuas de bronze de cada uma destas personagens, que procuram dar força ao reposicionamento da Disney ao longo dos últimos anos relativamente à igualdade de género.
“Em vez de as retratar de uma forma muito submissa, quisemos retratá-las (a todas) como mulheres poderosas através de uma pose muito mais cativante”, explicou também Amanda Chiu, produtora da WDI Ásia.
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