quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Desenho de Van Gogh esteve guardado mais de 100 anos - Agora, é exibido pela primeira vez !

O Museu de Amesterdão, nos Países Baixos, ganhou um novo inquilino: Study for ‘Worn Out’, um desenho recém-descoberto de Vincent van Gogh.

O holandês Vincent van Gogh ainda continua a impressionar o mundo inteiro com a sua arte. Agora, os fãs do artista têm mais uma obra para admirar: o desenho recém-descoberto Study for ‘Worn Out’.

Feito em novembro de 1882 e sem assinatura, o desenho pertencia a uma coleção privada, conhecida apenas por um punhado de pessoas. O proprietário da coleção, que quis manter o anonimato, pediu recentemente ao Museu Van Gogh para determinar se o esboço tinha sido feito pelo famoso pintor holandês.

Segundo o Travel and Leisure, o investigador Teio Meedendorp analisou o estilo e os materiais utilizados – um lápis grosso de carpinteiro e papel de aguarela -, tendo concluído que a obra é muito semelhante aos desenhos de Haia de Van Gogh. Além disso, o desenho é quase idêntico a uma peça que o museu já possui, intitulada Worn Out.

“É bastante claro que eles estão relacionados”, disse Meedendorp.

Os investigadores acreditam que este “novo” esboço nasceu numa altura em que Van Gogh estava a trabalhar para melhorar as suas técnicas de pintura de pessoas e fê-lo através de desenhos repetitivos.

Study for ‘Worn Out’, que retrata um homem idoso sentado numa cadeira com a sua cabeça calva nas mãos, foi exibido no dia 17 de setembro. O desenho será emprestado ao Museu Van Gogh, em Amesterdão, até 2 de janeiro de 2022.

https://zap.aeiou.pt/desenho-de-van-gogh-exibido-433194

 

 

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Veja as cidades do futuro que estão sendo construídas do zero !

Edifícios cobertos de plantas da Liuzhou Forest City (Foto: Stefano Boeri Architetti)

Edifícios cobertos de plantas da futura Liuzhou Forest City, na China (Foto: Stefano Boeri Architetti)

Parece coisa de ficção científica. Mas já é uma realidade. Cidades completamente novas começaram a emergir na África e na Ásia em locais antes inabitados. A Arábia Saudita, por exemplo, tem o audacioso plano de construir uma megacidade 33 vezes maior que Nova York e quer torná-la referência global em inovação. Mas é possível que cidades como esta sejam as potências econômicas mundiais do futuro?

Megaprojetos como o da Arábia Saudita parecem ditar uma tendência ao resto do mundo. Malásia, China, Sri Lanka, Nigéria, Quênia e Omã também visam construir cidades do zero. Até 2050, as cidades ganharão mais 2,5 bilhões de habitantes. Cerca de 90% desse crescimento estará concentrado na Ásia e na África. Atender às demandas dessa população será um grande desafio.

Só na América do Norte, mais de 81% da população moram em áreas urbanas. A América Latina e Caribe praticamente igualam os EUA com 80% de urbanização, sendo a Europa a terceira colocada, com 74%. Na Ásia (49%) e na África (41%), o fenômeno da urbanização cresce rapidamente.

Conheça alguns empreendimentos impressionantes.

Forest City, Malásia

A cidade está sendo construída em ilhas artificiais (Foto: Getty Images)

A cidade está sendo construída em ilhas artificiais (Foto: Getty Images)

Projetada para abrigar 700 mil pessoas, a Forest City, da Malásia, terá 14 quilômetros quadrados, quatro vezes maior que o Central Park de Nova York. O empreendimento fica em terras recuperadas do mar e não terá carros. Arranha-céus cobertos de plantas buscam reduzir o ruído e a poluição do ar.

A obra tem conclusão prevista para 2035 e poderá gerar 220 mil empregos.

Forest City, China

Edifícios cobertos de plantas da Liuzhou Forest City (Foto: Stefano Boeri Architetti)

Edifícios cobertos de plantas da Liuzhou Forest City (Imagem: Stefano Boeri Architetti)

Projetado pelo arquiteto italiano Stefano Boeri Architetti, o novo desenvolvimento verde perto de Liuzhou abrigará 30 mil pessoas e terá espaços comerciais e recreativos. Assim como o da Malásia, a cidade chinesa terá edifícios cobertos de plantas. Busca combater a poluição do ar por meio da absorção de CO2 (cerca de 10.000 toneladas por ano) e produção de oxigênio (900 toneladas por ano).

Belmont, EUA

Projeto de cidade inteligente em Belmont, no Arizona, patrocinado por Bill Gates (Foto: Reprodução)

Projeto de cidade inteligente em Belmont, no Arizona, patrocinado por Bill Gates (Foto: Reprodução)

Bill Gates, fundador da Microsoft e um dos homens mais ricos do mundo está criando uma cidade inteligente no deserto do Arizona. Belmont terá 101.200m² de terra e será projetado e construído com tecnologia em seu núcleo.

Os desenvolvedores, Belmont Brothers, afirmam que a cidade se concentrará na qualidade de vida e na conectividade à internet. São esperados 182 mil habitantes e a presença de carros autônomos, semáforos in inteligentes que visam minimizar o congestionamento.

Songdo, Coreia do Sul

Songdo, Coreia do Sul (Foto: Divulgação)

Songdo, Coreia do Sul (Foto: Divulgação)

O Distrito Empresarial Internacional (IBD) da cidade de Songdo, na Coréia do Sul, foi projetado para maximizar o transporte público e substituir os carros. O plano é que a maioria dos escritórios, escolas e edifícios não residenciais estejam próximos a prédios de apartamentos, para estimular o deslocamento a pé.

Cerca de 40% da área é dedicada ao espaço verde. Associado à redução de tráfego e estímulo ao transporte público, a cidade deve reduzir significativamente a emissão de gases do efeito estufa. O lixo será sugado por tubos e calhas em edifícios residenciais, para depois gerar energia.

Cidade portuária de Colombo, Sri Lanka

Cidade portuária de Colombo, Sri Lanka (Foto: Divulgação)

Cidade portuária de Colombo, Sri Lanka (Foto: Divulgação)

A Cidade do Porto de Colombo será construída em terras recuperadas e estende artificialmente a costa do Sri Lanka em mais de 200 hectares no Oceano Índico, na rota de navegação mais movimentada do mundo. Ela está estrategicamente posicionada para se tornar um dos mais importantes centros de investimentos independentes. O empreendimento poderia redefinir a posição econômica geopolítica do Sri Lanka no mundo.

Sino-Oman Industrial City, Omã

Em Omã, o porto de Dugm prevê um tráfego de carga total que poderá chegar a 40 milhões de toneladas até 2022. (Foto: Divulgação)

Em Omã, o porto de Dugm prevê um tráfego de carga total que poderá chegar a 40 milhões de toneladas até 2022. (Foto: Getty Images)

A cidade de US$ 10,7 bilhões está sendo construída no Mar da Arábia, em Omã. O empreendimento de 11 quilômetros quadrados visa transformar um porto subutilizado cercado por areia voltado para o transporte, com casas, infraestrutura, e instalações para 25 mil moradores.

A operação portuária também abriga uma refinaria de petróleo e uma usina de produção de metanol, além de uma fábrica de equipamentos de petróleo e gás, uma fábrica de montagem de carros e uma operação de distribuição de suprimentos. O porto de Dugm prevê um tráfego de carga total que poderá chegar a 40 milhões de toneladas até 2022.

https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2018/08/conheca-cidades-do-futuro-que-estao-sendo-construidas-do-zero.html

 

terça-feira, 7 de setembro de 2021

O novo projeto de Norman Foster em Beverly Hills com torres residenciais, hotel e jardim botânico !

 DBOX/Alagem Capital Group

Construção planeada para arrancar no final de 2021 e estar terminada até 2024.

A cidade norte-americana de Los Angeles apresentou o projeto One Beverly Hills, um novo empreendimento de uso misto, que incluirá duas torres residenciais, um hotel de 10 andares e um prédio de quatro andares com lojas boutique. Foi projetado pelo estúdio de Norman Foster, estando a construção planeada para arrancar no fienal de 2021 e estar terminada até 2024.

Este novo mega projeto imobiliário estará rodeado por quase dois hectares de terreno com jardins públicos e outro hectar de áreas de jardins particulares para residentes, localizados nos terrenos do hotel Beverly Hilton, e custará 2 mil milhões de dólares, cerca de 1.750 milhões de euros à taxa de câmbio atual, de acordo com o Los Angeles Times

As duas torres residenciais, que serão chamadas de 'Santa Monica Building' e 'The Gardens Building', serão compostas por 303 apartamentos entre elas, enquanto o hotel terá 42 suítes, além de um restaurante sofisticado e 37 unidades residenciais. Os jardins terão esculturas e fontes de água. Sob as zonas ajardinadas, haverá 1.900 lugares de garagem subterrâneos.

https://www.idealista.pt/news/imobiliario/internacional/2020/07/21/44047-o-novo-projeto-de-norman-foster-em-beverly-hills-com-torres-residenciais-hotel-e

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

A primeira rotunda subaquática do mundo já abriu — E as imagens são incríveis !

 
A estrutura em forma de medusa fica num túnel subterrâneo que liga duas das Ilhas Faroé, com 11,2 quilómetros de extensão.
Já abriu ao trânsito o maior túnel subaquático das Ilhas Faroé — e, com ele, ficou acessível para usufruto prático e deslumbre turístico aquela que é a primeira rotunda subaquática do mundo. Trata-se de uma incrível, gigante e surreal estrutura, erguida com rocha natural e decorada pelo artista faroense Tróndur Patursson, que lembra uma medusa ou uma nave espacial saída de um filme de ficção científica, consoante as opiniões.

Com imagens vagas e a lembrar ambientes subaquáticos — ou não estivesse a rotunda em baixo do Oceano Atlântico — e sensações futuristas, com cores azuis e verdes constantemente iluminadas, vultos de pessoas como arte em seu redor, a rotunda do Eysturoyartunnilin começou a funcionar no final do mês de dezembro de 2020.

A obra estrutural e de arte sem paralelo fica num novo túnel — o Eysturoyartunnilin ou Túnel Eysturov — com mais de 11 quilómetros debaixo de água, que liga duas das maiores e mais importantes Ilhas Faroé, a Skálafjør andur e Tórshav, separadas até agora pela baía Skálafjørður.

A atravessar esta baía, no fundo do mar, está agora a nova ligação rodoviária e, no seu final, a surreal rotunda em forma de medusa, projetada por Trondur Patursson. É toda feita de rocha natural, tal como a rede mais ampla de túneis onde se insere.

A estrutura foi erguida debaixo do Oceano Atlântico Norte, onde já se encontravam uma série de túneis subaquáticos que ligam as ilhas que compõem o arquipélago das Faroé.

Dentro desta rede, o arquipélago abriu este que é o terceiro de 18 túneis entre ilhas. Mas ainda antes da inauguração, a nova rede já tinha começado a causar impacto mundial, como a NiT noticiou, quando começaram a surgir as fotos do seu ponto central: a tal rotunda subaquática, a 187 metros abaixo do mar, com luzes e em tons azul turquesa.

Como se isto não bastasse, as luzes mudam regularmente de cor entre o azul, o amarelo e o verde e como que dançam, sendo que o seu autor explicou, no final do ano à norte-americana CNN, que a estrutura iluminada simboliza a passagem da escuridão para a luz, além de invocar a tradicional dança das correntes das Ilhas Faroé, em que as pessoas dão as mãos e criam anéis humanos.

Segundo conta o canal de turismo das Ilhas Faroé, este sonho tem já mais de 20 anos: começou em 1999 quando um então jovem estudante, Tóki Højgaard, da pequena vila Rituvík, na ilha Eysturoy, foi a primeira pessoa a mencionar o importante que seria criar um túnel subaquático entre as duas ilhas vizinhas. Tóki Højgaard tinha 25 anos quando, em 1999, escreveu um comentário no jornal local Dimmalætting sobre um túnel sob o estreito de Tangafjørður, adianta o mesmo canal.

15 anos depois, em 2014, o parlamento nas Ilhas Faroé aprovou a construção de um túnel a ligar a capital, Tórshavn, a dois pontos Runavik e Strendur, ambos na ilha Eysturoy. Os trabalhos de construção começaram em 2016, tendo levado quase quatro anos a concluir. Como outros detalhes incríveis, saiba que nenhuma inclinação no túnel é superior a 5 por cento e que o ponto mais baixo fica a 187 metros abaixo da superfície da água.

Além da beleza, a rotunda e respetivo túnel são também super úteis: duas das principais ilhas do arquipélago encurtarão distâncias em quase uma hora de viagem: de mais de uma hora de caminho, este poderá passar a demorar cerca de 16 minutos.

As autoridades locais esperam ainda que o túnel e a rotunda ajudem a estimular o turismo, não só pela óbvia melhoria nas acessibilidades, como pela atratibilidade devido ao fator decorativo e surreal do espaço subterrâneo e da sua iluminação por cores.

https://www.nit.pt/fora-de-casa/viagens/a-primeira-rotunda-subaquatica-do-mundo-ja-abriu-e-as-imagens-sao-incriveis